Cinco acusados de matar casal e bebê são condenados a até 93 anos de prisão em Porto Alegre

Com dois dias de duração, terminou por volta das 21h30 desta sexta-feira (24/11) o júri de cinco acusados de matar um casal e a filha deles, de 1 ano de idade, em 2018, na Zona Norte de Porto Alegre. O Conselho de Sentença condenou os réus Maycon Azevedo da Silva, Leandro Martins Machado, Nícolas Teixeira da Rosa, Anderson Boeira Barreto e Michel Renan Bragé de Oliveira pelos três homicídios triplamente qualificados (motivo torpe, perigo comum e emboscada) e associação criminosa.

O Juiz de Direito Marcos Braga Salgado Martins, titular do 1º Juizado da 3ª Vara do Júri da Capital, que presidiu o julgamento, fixou as seguintes penas, todas acima dos 70 anos de reclusão e com cumprimento em regime inicial fechado:

  • Maycon Azevedo da Silva – 79 anos e quatro meses de reclusão
  • Leandro Martins Machado – 81 anos e sete meses de reclusão
  • Nícolas Teixeira da Rosa – 93 anos e oito meses de reclusão
  • Anderson Boeira Barreto – 77 anos e oito meses de reclusão
  • Michel Renan Bragé de Oliveira – 79 anos e quatro meses de reclusão

O crime aconteceu em 23/09/18, no bairro Rubem Berta, Zona Norte da Capital. Os acusados teriam executado Douglas Araújo da Silva, a companheira dele, Sabrine Paines Rodrigues, e a filha do casal, Alice Beatriz Rodrigues, na saída da festa de aniversário da menina. A mulher estava grávida.

No julgamento, que começou na manhã de ontem (23/11), houve oito depoimentos, entre eles, estiveram os avós de Alice, um Delegado de Polícia e uma perita.

Depois, foi a vez dos réus. Um deles, Leandro Martins Machado, não compareceu.

Há um sexto acusado de ser o mandante do crime, que responde em processo separado, e que será julgado em outra data.

Os debates orais começaram ainda na quinta-feira, com a explanação do Ministério Público. O julgamento foi suspenso por volta das 21h e retomados na manhã de hoje, com a fala das defesas.

Juiz faz o sorteio dos jurados, observado pelos advogados

Caso

Conforme a denúncia do Ministério Público, Douglas, na época com 29 anos, sua companheira Sabrine, 24, e a filha Alice foram mortos a tiros em via pública. A ação teria sido articulada pelo grupo integrado pelos réus, que vigiavam a movimentação de Douglas, aguardando momento e local oportuno.

O crime teria sido praticado por desavenças oriundas do tráfico de drogas. Na ocasião, Douglas e sua companheira Sabrine celebravam o 1º ano de idade da filha. Ao receberem a informação de que a família havia deixado o local, o grupo perseguiu as vítimas, passando a disparar diversos tiros contra o automóvel, atingindo a todos.

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