Caxias do Sul será Capital Nacional dos CTGs

O Projeto de Lei 5369/2019, que confere o título de Capital Nacional dos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) à cidade de Caxias do Sul foi aprovado hoje na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.  

Nesse dia em que os gaúchos e gaúchas celebram sua cultura farrapa, a tradição campeira, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou o Projeto de Lei que concede ao município de Caxias do Sul o título de Capital Nacional dos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs). Com relatoria da deputada federal Denise Pessôa (PT/RS) e de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), o projeto visa reconhecer a importância de Caxias do Sul para a manutenção e difusão das tradições gaúchas. 

“Estamos certos de que o título concedido por meio de legislação federal será relevante para valorizar a importância da diversidade cultural do município. O território de Caxias do Sul é habitado há milhares de anos pelos povos indígenas, foi colonizado com imigrantes trazidos da Europa, tem a maior população negra do interior do Rio Grande do Sul, recebeu e recebe migrantes das mais variadas partes do mundo e, também, cultiva de forma única as tradições campeiras gaúchas. O reconhecimento federal, sem dúvida, representará, além da valorização cultural, um estímulo ao turismo e ao desenvolvimento econômico local e regional”, afirma a deputada Denise Pessôa.

De acordo com o Movimento Tradicionalista Gaúcho, há 91 entidades tradicionalistas filiadas registradas em Caxias do Sul, que mantêm o título de município com o maior número de CTGs do Estado. Do total, 70 dessas entidades são classificadas como CTGs e 21 como piquetes de laçadores, grupos tradicionalistas e outras associações. Somando às organizações não filiadas, esse conjunto de entidades tradicionalistas formam uma grande rede de polos de preservação e difusão da cultura gaúcha.  

Para se tornar lei, o PL 5369/2019 ainda deve passar Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Como tem caráter conclusivo, não precisa ir a plenário.

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