Dino: “Não é perseguição, é justiça quanto ao passado”

Neste domingo, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, se pronunciou em relação às ações do governo federal, destacando que estas não são movidas por perseguição política, mas sim por um senso de “justiça” e o objetivo de aprimorar as condições do país. Embora não tenha mencionado especificamente a que assunto estava se referindo, Dino fez críticas diretas ao governo anterior, em especial abordando o discurso anti-vacina e os projetos relacionados ao armamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante sua declaração, Dino observou que o Brasil havia vivido um período de anomia, onde situações absurdas eram normalizadas, tais como discursos contrários à vacinação, políticas irresponsáveis em relação ao armamento, crimes ambientais, ataques às instituições e ao pacto federativo. Ele destacou a importância de se compreender esse diagnóstico para entender as ações realizadas nos últimos meses, que visam uma reconstrução institucional visando realinhar o país com os princípios fundamentais da Constituição.

O ministro também enfatizou que o Ministério da Justiça está atuando de acordo com as leis existentes ao lidar com acusações criminais. Essa abordagem parece ser direcionada aos aliados do ex-presidente, citando especificamente nomes como o tenente-coronel do Exército Mauro Barbosa Cid, que já atuou como ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o general do Exército Mauro César Lorena Cid, pai de Mauro Cid; o tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e o advogado Frederick Wassef. Todos esses indivíduos foram alvo de uma operação recente da Polícia Federal na semana passada.

Dino ressaltou que a base de suas ações é o respeito pelas leis, as quais determinam que acusados de crimes devem ser devidamente investigados, denunciados e julgados. Ele destacou que essas ações não são uma questão de escolha, mas sim de dever, e que esses deveres estão sendo cumpridos dentro das atribuições do Ministério da Justiça, visando a aplicação apropriada das sanções e medidas preventivas necessárias. Ele fez questão de ressaltar que isso não deve ser interpretado como “perseguição”, mas sim como busca pela justiça. Dino concluiu sua declaração enfatizando que somente através de uma abordagem justa em relação ao passado, o país poderá construir um futuro mais promissor.

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