Bolsonaro apresenta extratos bancários ao Supremo

O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), entregou voluntariamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) os extratos bancários referentes aos quatro anos em que esteve à frente da Presidência da República. A ação ocorreu uma semana após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinar a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-mandatário e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A medida foi realizada por meio de uma petição apresentada pelos advogados de Bolsonaro na última quinta-feira (24). Na petição, os advogados Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser afirmaram que o ex-presidente se apresentou de forma espontânea com o intuito de evitar a necessidade de mobilização dos recursos públicos para a investigação dos dados bancários em questão.

“Em que pese a ausência de qualquer intimação que permitisse a confirmação de tal determinação, o peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”, destaca a petição assinada pelos advogados.

Além da apresentação dos extratos, os advogados solicitaram a decretação do sigilo da petição e seus anexos, levando em consideração o teor dos documentos. No entanto, ressaltaram a disposição de Bolsonaro em prestar quaisquer esclarecimentos à Justiça sobre sua movimentação bancária.

Nos últimos dias, a equipe de defesa de Jair Bolsonaro trabalhou na sistematização das informações financeiras a serem enviadas ao STF, após a decisão de quebra de sigilo emitida por Alexandre de Moraes. Entre os detalhes presentes nos extratos estão transações como vendas de veículos, jet ski e ressarcimentos de despesas médicas.

Os advogados destacaram na petição que Bolsonaro exerceu a função de presidente da República entre os anos de 2019 e 2022, período no qual, segundo eles, manteve-se alinhado aos princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade que regem a administração pública.

A determinação de quebra de sigilo bancário e fiscal de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro foi emitida por Alexandre de Moraes no dia 17 de agosto, no contexto de uma investigação relacionada ao recebimento de joias provenientes da Arábia Saudita.

Com informações do Portal O Sul

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