Com requintes de crueldade – Fluminense 0x1 Grêmio (Campeonato Brasileiro – 27ª Rodada)

Em meio ao compromisso que o Grêmio elegeu como prioridade – a Copa Libertadores – o Tricolor Gaúcho foi ao Rio, enfrentar o também Tricolor, o Fluminense, em jogo pelo Temerzão. E como esperado, quem foi a campo foram os reservas, ou o “Banguzinho”, como queiram chamar.

Banguzinho este, que foi a campo também contra Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Vitória, Atlético-PR, Santos e Paraná. Diferentemente dos resultados no ano passado, em que na maioria das vezes era derrota, neste ano, está sendo completamente diferente. Considerando o jogo do sábado (29), o aproveitamento do “Banguzinho” está em 58%, sendo o aproveitamento em todo o campeonato, entre titulares e reservas, de 61%. Ou seja, é um misto bem quente, que vem queimando a língua de muita gente.

No duelo de sábado, em um primeiro tempo horroroso, sem inspiração, cheio de passes errados, sonolento, conseguindo ser até pior que o Fluminense, o que queríamos era que acabasse logo a primeira etapa para mudar o jogo no intervalo. Seja na forma tática do time mandado a campo pelo técnico Renato (que completou 250 jogos no Grêmio) ou mudar algumas peças que não estavam aparecendo no confronto.

Conforme esperado e com a repetição de outros jogos, o intervalo fez muito bem aos gaúchos. Fez com que houvesse a mudança de posição tática de alguns jogadores e a entrada de outros, além claro, de ter mudado a forma anímica da equipe do primeiro tempo. Diferentemente da etapa inicial, o Grêmio começou a buscar o gol, e na melhor chance, Thonny Anderson desperdiçou o contra -ataque, levando uma pistolada gigantesca de Renato.

A grande mudança foi a entrada de Everton. É aquela situação em que o treinador vendo a incapacidade da equipe em campo, olha pro banco, chama o jogador e diz: “vai lá e resolve, pois confio em ti!”.

Dito e feito: o jogo foi outro, a equipe começou a atacar, criar chances, mas não tinha jeito da bola entrar. E como no futebol, o jogo termina após o apito final do árbitro, e quando as luzes do Engenhão estavam se apagando, as do Maracanã se acenderam para reverenciar um gol digno de um dos principais palcos do Mundo! Com um golaço do Cebolina Everton, que ocasionou o choro e tristeza dos adversários no campeonato, e de alegria os torcedores do Tricolor Gaúcho, que bota mais lenha na fogueira pelo título deste ano. E lamentavelmente, ele não estará em campo no jogo de confronto direto com o atual líder, Palmeiras, na outra semana.

Uma coisa é certa: se tivéssemos jogado todos os jogos com time principal, hoje seríamos lideres do campeonato com folga, sem desmerecer os adversários. E já no próximo final de semana, a diferença para os líderes pode diminuir, mas convenhamos, do que adianta ser líder agora? Nada! Importa ser líder mesmo é na última rodada!

Mas antes do Bahia, temos a Copa em que buscamos o Tetra, jogando para garantir presença na semifinal de la Copa Libertadores, em jogo contra o Tucumán, nesta terça (02).

NOTAS:

Paulo Victor – Quando exigido, foi providencial – 8,0

Leonardo Gomes – Marcação segura e firme sobre os adversários – 8,0

Paulo Miranda – Fez o simples, sem inventar – 7,0

Bressan – Cada atuação, diminui a desconfiança – 7,0

Marcelo Oliveira – Não comprometeu – 6,0

Kaio – Mal no primeiro tempo, recuperou-se no segundo – 6,0

Maicon – Mesmo com muitos erros de passes, fez a diferença no meio – 7,0

Jean Pyerre – Perdido em campo, mas tem futebol – 4,0

Douglas – Afundou na posição errada – 4,0

Alisson – Atuação apagada – 5,0

Pepê – Assim como Kaio, foi ma no primeiro tempo e melhorou na etapa final – 6,0

Thonny Anderson – Perdeu grande chance antes do gol, mas redimiu-se na assistência parta Everton – 8,0

Everton – Apesar do jogo ser no Engenhão, até as luzes do Maracanã se acenderam para reverenciar o golaço – 10

Thaciano – Melhorou a forma de jogar da equipe – 7,0

Renato Portalupi – Errou na escalação e corrigiu no intervalo – 8,0

Jhon Louis Woms

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