RS: veja a rota do ciclone extratropical que se forma nesta quarta

Um ciclone vai influenciar as condições do tempo no Rio Grande do Sul pela quarta vez em 60 dias entre esta quarta e a quinta-feira.

O sistema se forma na região do Rio da Prata amanhã e vai rapidamente se distanciar do continente na direção Sudeste na quinta-feira.

Como se observa na trajetória do ciclone projetada pela MetSul, o caminho a ser percorrido por este sistema será muitíssimo diferente dos episódios graves de ciclone que castigaram o Rio Grande do Sul em junho e na segunda semana de julho.

Este sistema trará chuva e vento para o estado gaúcho, entretanto com muitíssimo menor severidade que nos três episódios anteriores que deixaram estragos e 24 mortos.

Dados analisados pela MetSul não indicam cenário de maior preocupação.

Isso porque não se antecipa nem chuva excessiva nem vento muito forte capaz de gerar estragos para o Rio Grande do Sul por conta deste ciclone.

No geral, será uma chuva normal e vento nada distante do que costuma ocorrer no ingresso de ar mais frio.

A chuva mais volumosa ocorre na Metade Sul do estado até amanhã por conta de frente semi-estacionária que atua desde ontem, portanto 48 horas antes da formação do ciclone.

Pontos isolados da faixa central, incluindo a região de Porto Alegre, podem anotar pancadas isoladas fortes e passageiras até amanhã, mas sem previsão de volumes muito altos.

A frente fria associada ao ciclone que vai cruzar pelo Rio Grande do Sul amanhã não trará chuva excessiva.

O único risco que se enxerga é de algum temporal muito isolado de vento forte na Metade Norte na passagem da frente, uma vez que a atmosfera ainda está mais aquecida na região e com correntes de vento de Noroeste, e mesmo nesta situação o risco é absolutamente marginal.

Já o vento decorrente do ciclone sequer pode ser comparado ao do episódio de duas semanas atrás, quando atingiu 150 km/h em Rio Grande e nos Campos de Cima da Serra. Será fraco a ocasionalmente moderado na esmagadora maioria das cidades gaúchas.

No Litoral Sul, pode ter rajadas de 50 km/h a 70 km/h. Em Porto Alegre e no Litoral Norte não se observa cenário de risco de vento intenso capaz de gerar danos ou transtornos.

O vento mais forte do ciclone, de 70 km/h a 90 km/h, tende a se concentrar na costa uruguaia, mas não em todo o litoral uruguaio.

As rajadas mais fortes devem ocorrer na costa de Maldonado e em áreas mais ao Sul do litoral do departamento de Rocha.

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