Moraes diz que ação que pode tornar Bolsonaro inelegível caiu na ‘vala comum’
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que a ação que poderá tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível deverá seguir o rito comum da Justiça, de acordo com a lei e a Constituição. Moraes fez essas declarações durante um evento promovido pela revista Piauí nesta terça-feira, 13.
O julgamento do processo que envolve Bolsonaro está marcado para o dia 22 de junho e está relacionado a uma reunião ocorrida em julho do ano passado com embaixadores. O ministro destacou que o caso foi incluído em um bloco de processos enviado pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, para ser votado no mês de junho.
Moraes deixou claro que, por se tratar de um ex-presidente, não haverá privilégios ou atrasos no andamento do processo. Ele afirmou: “Então, não seria esse o caso, por envolver um ex-presidente, que eu tiraria esse caso. Vou esperar um momento propício? Não. Entrou na vala comum”. O ministro ressaltou que todos os processos liberados pelos relatores são pautados para julgamento, sem exceções.
O presidente do TSE também enfatizou o compromisso da Justiça Eleitoral em cumprir sua missão de maneira célere e dentro dos prazos estabelecidos. Independentemente do resultado, o TSE seguirá com seu dever de julgar o caso de Bolsonaro.