Justiça adia audiências sobre herança de Gugu após tumulto

As audiências agendadas para terça-feira (23) e quarta-feira (24) referentes ao caso envolvendo o espólio do apresentador Gugu Liberato foram adiadas para o mês de junho. A decisão foi tomada pelo juiz da 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo, visando garantir que todas as testemunhas sejam ouvidas. Para esta terça-feira, estavam previstos depoimentos das testemunhas de Rose Miriam di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu: João Augusto Liberato, de 21 anos, e as gêmeas Sofia e Marina Liberato, de 19 anos.

Em nota, Nelson Wilians, advogado que representa Rose Miriam e as gêmeas, afirmou que não há pressa no processo e que eles aguardam apenas que a justiça seja feita com a comprovação de que a viúva vivia em união estável com Gugu Liberato. Vale ressaltar que o processo tramita em segredo de justiça.

Na segunda-feira (22), Sofia e Marina Liberato prestaram depoimento à Justiça de São Paulo, manifestando apoio à mãe. As duas são testemunhas no processo que analisa a união estável entre Rose Miriam e Gugu Liberato, que faleceu em novembro de 2019, aos 60 anos, em decorrência de um acidente doméstico em Orlando, na Flórida, Estados Unidos.

Durante a audiência, que durou cerca de três horas na 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo, João Augusto Liberato, o filho mais velho de Rose e do apresentador, optou por não fazer nenhuma declaração, mantendo-se em silêncio. Aparecida Liberato e André Liberato, irmã e sobrinho de Gugu Liberato, respectivamente, também decidiram não se manifestar.

No testamento assinado por Gugu em 2011, ele não reconheceu Rose Miriam como companheira em união estável e nomeou a irmã como responsável pelo seu espólio. O comunicador deixou 75% de seu patrimônio para os três filhos e os 25% restantes para os cinco sobrinhos.

Durante a audiência de segunda-feira, o advogado Dilermando Cigagna, que representa Aparecida Liberato, questionou Rose Miriam sobre suas relações sexuais com Gugu. O advogado Nelson Wilians, que representa Rose, considerou a pergunta “impertinente” e interrompeu Dilermando. Em meio ao tumulto, o juiz alertou que perguntas impertinentes seriam cortadas.

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