Nasa planeja investigar Óvnis em novo estudo independente

A Nasa, a agência espacial norte-americana, anunciou nesta quinta-feira (9) que planeja investigar as origens de “fenômenos aéreos não identificados” (UAPs, na sigla em inglês) em um novo esforço investigativo a partir do próximo semestre.

Segundo a agência espacial, a missão irá se concentrar na análise de dados já disponíveis, na avaliação de uma melhor forma de coletar dados futuros e em um cálculo de como a NASA poderá usar essas informações para avançar a compreensão da comunidade científica sobre o tema.

“Temos acesso a uma ampla gama de observações da Terra a partir do espaço – e essa é a força vital da investigação científica. Temos as ferramentas e uma equipe que pode nos ajudar a melhorar nossa compreensão do desconhecido. Essa é a própria definição do que é ciência. Isso é o que fazemos”, disse o diretor de missões científicas da Nasa, Thomas Zurbuchen.

Ainda de acordo com a agência, atualmente, não temos evidências comprobatórias de que esses fenômenos sejam de origem extraterrestre.

Apesar disso, a Nasa considera que esses Óvnis (Objetos Voadores Não Identificados, nome mais popular do fenômeno) são tanto de interesse de segurança nacional dos Estados Unidos quanto para a segurança aérea do país, pois um dos temores do governo americano é que esses objetos sejam na verdade de algum rival militar dos EUA, como China e Rússia.

No ano passado, conforme mostrou o g1, o Pentágono, as forças armadas do EUA, divulgou um relatório que cita a observação de mais de 140 objetos voadores não identificados. Depois disso, no último mês de maio, o congresso americano chegou a realizar uma reunião sobre o tema.

A equipe de estudo da Nasa, porém, será independente e não terá ligação com o trabalho do Pentágono. A agência afirmou que o esforço de pesquisa será liderado pelo astrofísico David Spergel, que foi presidente do departamento de astrofísica da Universidade de Princeton.

“Dada a escassez de observações, nossa primeira tarefa é simplesmente reunir o conjunto mais robusto de dados que pudermos”, disse Spergel. “Estaremos identificando quais dados – de civis, governo, organizações sem fins lucrativos, empresas – existem, o que mais devemos tentar coletar e como melhor analisá-los”.

A Nasa espera que o estudo leve cerca de nove meses para ser concluído. Ainda segundo a agência, todos os dados deverão ser publicados e ficarão disponíveis ao público

“Levamos essa obrigação a sério, e os tornaremos facilmente acessíveis para qualquer pessoa ver ou estudar”, disse Daniel Evans, encarregado da Nasa para coordenar o estudo.

Fonte: G1

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