Dois primeiros meses de 2022 representaram 59% dos casos de covid-19 registrados no ano de 2021 em Veranópolis

O ano de 2022 iniciou com grande número de casos de covid-19 em Veranópolis. Basta analisar que em 2021 foram contabilizados 4.928 casos positivos e nos dois primeiros meses deste ano, já foram 2.907 casos. Isso representa 59% dos casos do ano anterior. Os dados foram disponibilizados pela Secretaria de Saúde.

O Hospital Comunitário São Peregrino Lazziozi (HCSPL) teve em janeiro deste ano, 10 internações covid-19, já em  fevereiro, o número aumentou para 17. Comparando com o ano passado, janeiro teve 36 internações e fevereiro, 40. Segundo a instituição, foram poucos dias sem pacientes internados com covid-19 nesses primeiros meses de 2022. Nesta quinta-feira (03), há um paciente de 83 anos, residente de Veranópolis, internado com a doença. Não há graves que aguardam transferência para outros municípios.

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Conforme a enfermeira, responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e pela Higienização do HCSPL, Taísa Adriana Schneider, o cenário atual da pandemia está mais tranquilo comparando com mesmo período do ano passado.

“Estamos enfrentando uma terceira onda de infecções por covid-19 no Brasil, com taxas elevadas de internações e óbitos. Embora a elevação repentina desses casos assuste, temos observado e vivenciado um cenário alentador da doença nesses primeiros dois meses do ano”, afirma a enfermeira.

Segundo Taíse, a variante Ômicron possui uma disseminação muito acelerada, porém tem causado cerca de 30 a 40% menos ocupações em emergência e até 70% menos internações.

“Em termos comparativos, a taxa de transmissão da atual variante é de sete enquanto a cepa original da covid-19 é de dois e meio, ou seja, em termos de quantificação a Ômicron consegue ser pelo menos duas vezes e meia mais transmissível do que a cepa original, que já tinha um valor alto. Apesar de ser muito contagiosa e transmissível, a Ômicron tem um potencial de ser menos agressiva quando falamos em termos de internações e óbitos”, destaca.

O que ela destaca é a vacinação contra a covid-19, uma vez que os grupos populacionais que não se vacinaram ou tiveram vacinação incompleta serão os mais afetados e com possibilidade de desenvolver quadros mais sérios. Neste ano, até o momento, de todos os pacientes internados para tratamento do covid-19, apenas um paciente não tinha o esquema de vacinação. Conforme a enfermeira, os demais, estavam previamente vacinados, sendo que apresentaram casos leves a moderados da doença.

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