Delegacia de Veranópolis adere à paralisação estadual em prol de reposição salarial

As entidades representativas de órgãos da segurança pública do Rio Grande do Sul realizam nesta terça-feira (29) e quinta-feira (31) uma paralisação pautando a reposição salarial da categoria. Esses dias de protesto se denominam “Dias do Diálogo da Segurança Pública’, com o objetivo de externalizar à população gaúcha os problemas enfrentados por funcionários do setor. Nestes mesmos dias, os servidores devem comparecer à Assembleia Legislativa em busca de diálogo com deputados estaduais.

Participam da ação conjunta a Associação dos Delegados de Polícia (ASDEP), o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinpol-RS), o Sindicato de Agentes de Polícia (Ugeirm), a Associação dos Comissários de Polícia (ACP/RS), o Sindicato dos Servidores do Instituto-Geral de Perícias (Sindiperícias), a Associação dos Peritos Criminais (Acrigs), o Sindicato dos Servidores Penitenciários (Amapergs) e Associação dos Papiloscopistas (Aspapi).

Em Veranópolis e nos demais locais que aderiram a mobilização, nestes dois dias serão mantidos os atendimentos de ocorrências de repercursão, crimes graves, atendimentos em prisões em flagrante, atendimento de locais de crimes, liberação de corpos e movimentações urgentes no sistema prisional. Na quarta-feira (30) e na sexta-feira (01), os trabalhos permanecerão normais na Delegacia de Veranópolis.

O delegado de Veranópolis, Tiago Madalosso Baldin, reforça que os casos graves serão atendidos e explica a paralisação.

“O governo do Estado não nos recebe, não atende nossas reivindicações sobre reposições inflacionárias, que não temos desde 2013 e é um dever do governo, que consta na Constituição Federal. Decidimos estabelecer esse movimento como ‘Dias de diálogo’, ou seja, estamos alertando tanto o governo, como a sociedade em geral, de que a gente precisa sentar com o governo, conversar e valorizar a classe policial, que é que se expõe diariamente e é uma das poucas categorias que não parou no auge da pandemia. Nos dias de paralisação, as ocorrências de menor monta, estão postergadas a outro dia. Essa é uma decisão geral das entidades de segurança pública do Rio Grande do Sul, a fim de chamar a atenção da sociedade e colocar a falta de diálogo com o governo”, explica.

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