Veranópolis permanece sem registrar casos de novas variantes da covid-19

O Rio Grande do Sul possui 598 casos confirmados da nova variante Delta. Até o momento, o RS possui também 2498 casos confirmados da variante P1, de Manaus (BR), dois casos da variante Alpha, do Reino Unido, e nenhum registro da variante Beta-Ômicron, da África do Sul.

Apesar dos casos estarem crescendo no RS e no Brasil, Veranópolis segue, até o momento, sem registro dessa mutação entre seus moradores, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde.

No mês de junho, uma amostra de um paciente veranense foi coletada e analisada por laboratório do Rio de Janeiro. O enfermo era um senhor com mais de 60 anos, que estava internado em um lar de idosos do município quando contraiu o vírus, em meio a um surto, e veio a falecer em leito de UTI, na cidade de Caxias do Sul. O sequenciamento foi realizado porque em casos de pacientes acometidos em surtos, esse tipo de genotipagem é comum. O resultado apontou que o paciente possuía a variante P1, a de Manaus, a qual já está presente em Veranópolis desde abril, e não da Delta.

Sobre a variante P1, Veranópolis contou com um aumento significativo de casos confirmados. Os sequenciamentos realizados demonstraram a forte presença no município, o que preocupou a comunidade e setor epidemiológico. Especialmente pacientes mais jovens, que contraíram o vírus e sentiram sintomas mais fortes, puderam identificar a diferença, pelo grau de agressividade da doença.

Na última semana, em especial, a variante delta teve um crescimento de 88,3% no estado, dado divulgado através do boletim genômico, a partir dos testes realizados pelo sequenciamento.

A vacinação também auxilia no enfrentamento das variantes, demonstrando, ainda mais, a importância de completar o esquema vacinal contra a Covid-19.

Sobre a variante Delta

A variante delta é uma das chamadas “variantes preocupantes” classificadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) por terem a possibilidade de gerar reinfecção em quem já teve a doença ou de possivelmente escapar da cobertura vacinal — nos países com vacinação mais avançada, contudo, a grande maioria dos casos novos são em pessoas que ainda não se vacinaram completamente com as duas doses.

Sobre a variante Ômicron

Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas. A variante é portadora de dezenas de mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade.

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