Polícia acredita que mulher teve ajuda de filho para matar marido; corpo queimou por 3 dias
Nesta terça-feira, 11 de maio, a Polícia Civil esclareceu um caso e trouxe um desfecho chocante em Dom Feliciano. Após o desaparecimento de um homem de 42 anos, a investigação apurou que o mesmo foi dopado e morto queimado em uma estufa de fumo.
Em entrevista concedida à reportagem do Clic Camaquã, a delegada Vivian Sander Duarte, responsável pela investigação, trouxe novos detalhes sobre o caso. Segundo ela, o filho está preso preventivamente e a suspeita é de que ele teve participação no crime.
A investigação foi conduzida pela Delegacia de Polícia de Dom Feliciano, com apoio da Delegacia de Polícia de Camaquã.
A operação visava esclarecer o desaparecimento de um homem desde o dia 15 de fevereiro, ocorrido na localidade de Colônia Nova, interior do município de Dom Feliciano.
Durante as diligências, restou apurado que a companheira da vítima dopou o homem de 42 anos com o medicamento Diazepan, que tem efeito tranquilizante, funcionando como um sonífero quando ministrado em grandes doses.
O medicamento foi misturado a suco de laranja e ingerido pela vítima. Já dormindo, o homem foi colocado dentro de uma fornalha na estufa de fumo da casa da família. A Polícia Civil não informou se a mulher teve a ajuda de alguém para colocar o corpo na fornalha.
Para preservar a identidade da vítima, em virtude da Lei de Abuso de Autoridade (nº 13.869), os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Oito policiais civis participaram da ação, com três viaturas.
Mulher relatou agressões recorrentes
Após confessar o crime, a vítima relatou que era agredida há anos pelo marido. Recentemente, ela afirma que teve um ombro quebrado em uma destas agressões. Além disso, ela afirmou que o assassinato foi planejado após o homem passar a ameaçar também os seus filhos.