RS tem 11 regiões com UTIs lotadas; ocupação ultrapassa 100% pelo sexto dia seguido

Segundo levantamento do Portal G1, o Rio Grande do Sul iniciou o domingo (7) com as unidades de terapia intensiva (UTIs), mais uma vez, lotadas. É o sexto dia seguido de ocupação acima da capacidade de operação no estado. Às 9h06, 102,8% dos leitos críticos estavam ocupados, com 3.090 pacientes em 3.005 vagas.

Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (SES), que monitora 299 hospitais públicos e privados diariamente. No balanço divulgado pela manhã, 42 instituições ainda não haviam atualizado seus números.

Quando o número de internados supera o total de leitos de UTI, os hospitais precisam remanejar recursos, abrindo vagas em leitos clínicos para dar conta da demanda elevada. A SES acionou a última etapa do Plano de Contingência Hospitalar, que prevê a utilização de todas as áreas de atendimento aos casos de Covid-19.

De acordo com o painel de controle da SES, 11 das 21 regiões do RS estão com a ocupação de leitos de UTI em 100% ou acima do limite (veja a tabela abaixo).

Lotação de UTIs por região do RS

OcupaçãoRegiões
100% ou maisErechim, Palmeira das Missões, Ijuí, Caxias do Sul, Lajeado, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Santa Cruz do Sul, Canoas, Porto Alegre e Cachoeira do Sul
Até 100%Santa Rosa, Santo Ângelo, Passo Fundo, Taquara, Guaíba, Uruguaiana, Santa Maria e Pelotas
Até 80%Cruz Alta e Bagé

A situação mais grave é na região de Lajeado, onde a ocupação do leitos críticos chegou a 136% na manhã de domingo.

Em Novo Hamburgo, região onde a lotação é de 126%, o Hospital Regina fechou a emergência para atendimento de pacientes com Covid-19 e outras doenças.

Em Bento Gonçalves, na Serra, o Hospital Tacchini comunicou estar em colapso, com 140% de ocupação. A instituição tinha 63 pacientes em UTI na noite de sábado (6) e os casos agora são encaminhados para a unidade de pronto atendimento (UPA) do município.

De acordo com a SES, Porto Alegre estava com 102% de ocupação de UTIs, às 9h06, com 1.017 pacientes em 993 leitos. Na rede privada da Capital, são 451 pessoas em 369 vagas (113.9%). Já no SUS, são 566 pacientes em 597 leitos críticos (94,8%).

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