Professora acusada de propaganda política em sala de aula vira caso de polícia em Alegrete

Esta é uma das eleições mais tensas dos últimos anos. Com isso, em algumas esferas há intolerância, ânimos acirrados e em alguns casos a violência verbal, principalmente nas redes sociais. Contudo, a denúncia relacionada a uma situação traumática envolvendo alunos entre 11 e 12 anos, numa escola estadual, foi um dos assuntos mais falados, devido à gravidade.

Na tarde de quarta-feira(03), duas mães procuraram a Delegacia de Polícia de Alegrete e realizaram um boletim de ocorrência alegando que uma professora do 6º ano teria realizado propaganda política em sala de aula, na escola Freitas Valle.

O relato das mães, de acordo com o BO, era de que uma docente, da rede estadual, teria entrado em sala de aula com grito de ordem, EleNão! Os alunos, também, teriam sido adesivados com #EleNão. As mães ficaram apavoradas devido ao comportamento da professora. Alguns alunos teriam. chegado em casa chorando e outros pais consideraram que os filhos sofreram Bullying.

A reportagem falou com a diretora, Adriana da Silva Gomes, que esclareceu o seguinte: “na verdade as crianças de uma turma de 6º ano começaram a se desentender entre elas, por causa de suas escolhas políticas. Não teria ocorrido adesivação de qualquer tipo, segundo a diretora.  Ela informou, ainda, que as mães já estiveram na escola e, após uma reunião, tudo foi esclarecido e ficaram de ir à DP retirar a Boletim de Ocorrência. O protesto seria relacionado ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro.

No momento em que o PAT fez contato com o Conselho Tutelar, nesta tarde, não havia denúncias sobre o caso. Até o momento da postagem, a informação foi de que o Setor de Investigação, da Polícia Civil, vai apurar os fatos.

Com informações e foto de Flaviane Favero do Portal Alegrete Tudo de Alegrete.

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