Força-tarefa contra fake news e golpes das enchentes no RS retira do ar 57 sites e perfis

Enquanto prestavam socorro às vítimas das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul, policiais militares receberam um falso alarme de explosão de banco em Canoas. A situação se repetiu com relatos de reféns em Porto Alegre, também infundados. Esses episódios ilustram o desafio da disseminação de notícias falsas (“fake news”) e da aplicação de golpes durante a crise.

Para combater esses crimes, foi criada uma força-tarefa conjunta, reunindo órgãos de inteligência, a Secretaria de Comunicação do Estado e a área investigativa do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Atuação da Força-Tarefa Cyber

  • Fake news: Até o momento, 57 sites e perfis online foram tirados do ar (19 sites e 38 perfis).
  • Golpes: 28 inquéritos foram abertos, sendo 8 por fake news e 20 por estelionato virtual.
  • Detenções: Três pessoas foram presas por suspeita de aplicar golpe do Pix falso simulando doações para as vítimas.
  • Contas bancárias bloqueadas: 12 contas bancárias ligadas às atividades criminosas foram bloqueadas.

Modalidades de golpes e fake news identificadas

  • Fake news sobre criminalidade: Divulgação de informações falsas sobre saques, roubos e crimes sexuais nas áreas alagadas, gerando alarme desnecessário e atrapalhando o trabalho das forças de segurança.
  • Fake news sobre serviços públicos: Informações falsas sobre impedimentos à doação de alimentos, exigências indevidas para doações e problemas na distribuição de donativos, desestimulando a ajuda e criando transtornos para os doadores e para a organização dos trabalhos de assistência.
  • Golpes: Criação de campanhas falsas de arrecadação de fundos via Pix, perfis falsos nas redes sociais simulando entidades oficiais, ofertas de serviços inexistentes (como resgate de pessoas ou venda de água potável) e clonagem de perfis reais para solicitar doações.

Dicas para se proteger:

  • Confirme a informação: Antes de compartilhar qualquer notícia, busque fontes confiáveis como canais oficiais do governo e veículos de imprensa renomados.
  • Verifique a origem da campanha: Desconfie de campanhas de doação sem procedência clara. Procure por campanhas oficiais como a “SOS Rio Grande do Sul” do governo do Estado.
  • Valide as informações de pagamento: Ao doar via Pix, certifique-se de que a conta e o nome do destinatário batem com os da campanha oficial.
  • Denuncie: Se presenciar ou for vítima de golpes ou fake news, informe à polícia através do Disque Denúncia SSP (181).

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