Pescadores encontram barco à deriva com corpos em decomposição no Pará

Na manhã do último sábado (13), um macabro achado chocou pescadores e autoridades na costa nordeste do Pará. Um barco à deriva, próximo à Ilha de Canelas, no município de Bragança, revelou um cenário de morte e mistério: em seu interior, jazia um número ainda indeterminado de corpos em estado avançado de decomposição, as informações são do Portal R7.

As primeiras estimativas, segundo relatos de testemunhas, indicavam a presença de cerca de 20 corpos. No entanto, a falta de informações precisas sobre a embarcação, a origem das vítimas e as causas das mortes lançaram um véu de incerteza sobre o caso.

Diante da gravidade da situação, a Polícia Federal (PF) não hesitou em agir. Uma equipe especializada, composta por peritos e papiloscopistas, foi deslocada de Brasília para o local do crime. O objetivo principal: desvendar a identidade dos indivíduos a bordo, utilizando protocolos internacionais de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI). A PF também assumirá a investigação formal do caso.

Para aprofundar as apurações e garantir uma análise completa do ocorrido, a Marinha do Brasil e o Ministério Público Federal (MPF) se uniram à força-tarefa. A Marinha enviou uma equipe de inspetores navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental para auxiliar nas investigações. Já o MPF, por sua vez, dividiu sua atuação em duas frentes:

  • Esfera Criminal: A Procuradoria-Geral da República (PGR) buscará identificar e responsabilizar criminalmente os autores de eventuais crimes relacionados ao caso.
  • Esfera Cível: A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF especializado na defesa de direitos humanos, atuará na apuração de questões de interesse público e na proteção de direitos que não necessariamente configuram crimes.

O procurador-chefe do MPF no Pará, Felipe de Moura Palha, ressaltou a importância da investigação em ambas as esferas: “É fundamental que todas as circunstâncias sejam esclarecidas, não apenas para garantir justiça às vítimas, mas também para prevenir que tragédias como essa se repitam.”

O caso, sem dúvidas, representa um desafio para as autoridades envolvidas. A busca por respostas e a garantia de justiça para as vítimas se configuram como prioridades absolutas. A investigação em curso, com a participação de diferentes órgãos, busca lançar luz sobre os fatos e punir os responsáveis, além de contribuir para a prevenção de futuras tragédias em mar aberto.

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