O ‘assustador’ crescimento do câncer colorretal em pessoas de até 50 anos

O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso (cólon) e o reto, está se tornando cada vez mais comum entre pessoas mais jovens, representando um problema global de saúde pública. Esse aumento, considerado preocupante por especialistas, é observado em diversos países do mundo, incluindo o Brasil.

Dados preocupantes:

  • Nos Estados Unidos, a taxa de incidência em pessoas com menos de 50 anos dobrou em 20 anos.
  • Estima-se que 20% dos diagnósticos nos EUA em 2019 aconteceram em pacientes com menos de 55 anos.
  • No Brasil, estudos preliminares indicam um crescimento da doença em idades mais jovens, ainda não significativo.
  • O Inca projeta que o câncer colorretal será o único tipo de tumor com aumento na taxa de mortalidade no país entre 2026 e 2030.

Fatores de risco e possíveis causas:

  • As causas do aumento em jovens ainda não são totalmente compreendidas, mas algumas hipóteses estão sendo investigadas:
    • Mudanças no estilo de vida: dieta rica em alimentos processados, consumo reduzido de fibras, sedentarismo e obesidade.
    • Uso excessivo de antibióticos.

Sintomas:

  • Sangue nas fezes.
  • Mudança no ritmo intestinal (diarreia ou constipação).
  • Cólicas abdominais.
  • Outros desconfortos digestivos.

Prevenção e detecção precoce:

  • Ainda não existe um programa público de rastreamento no Brasil, mas o Inca debate sua implementação.
  • Existem dois testes principais para detecção precoce:
    • Exame de sangue oculto nas fezes: barato, fácil de fazer e detecta sinais precoces da doença.
    • Colonoscopia: exame mais preciso que permite a remoção de pólipos.
  • Especialistas sugerem um esquema de funil: exame de sangue oculto nas fezes para todos com mais de 45 anos e colonoscopia apenas para aqueles com resultado positivo.

Tratamento e prognóstico:

  • As chances de cura são altas quando o câncer é detectado precocemente (mais de 95%).
  • Mesmo em casos mais avançados, a expectativa de vida dos pacientes aumentou consideravelmente nas últimas décadas.

Recomendações:

  • Fique atento aos sintomas e procure um médico se notar algo diferente em seu intestino.
  • A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
  • Adotar hábitos saudáveis como alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e manter o peso corporal adequado pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.

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