China estipula meta para trocar plástico por bambu até 2025

A China lançou um plano de três anos para promover o bambu como uma alternativa ecológica aos plásticos. A iniciativa, lançada pela Administração Nacional de Florestas e Pastagens (NFGA), visa reduzir a poluição por plásticos e as emissões de gases de efeito estufa.

Até 2025, o governo chinês pretende estabelecer um sistema industrial preliminar para substituir plástico por bambu. O valor agregado abrangente dos principais produtos de bambu em vez de plástico aumentará mais de 20% em comparação com 2022, e a taxa de utilização abrangente de materiais de bambu aumentará em 20 pontos percentuais até essa época.

A China tem abundantes recursos de bambu, com 837 espécies e uma área de 7,56 milhões de hectares. A indústria de bambu do país está ativa em 20 províncias, com Fujian, Jiangxi e Anhui, e representa aproximadamente 90% da área total de recursos de bambu no país.

O bambu é um recurso renovável e biodegradável, com baixo custo de produção. Ele cresce rapidamente, amadurece em três a cinco anos e oferece excelente capacidade de sequestro de carbono.

Apesar da abundância de bambu e dos benefícios ambientais de sua utilização, o setor ainda enfrenta obstáculos tecnológicos e de conscientização pública. A falta de financiamento governamental também tem retardado a transformação tecnológica no setor.

A China é o maior exportador de produtos de bambu e a demanda internacional tem crescido à medida que o Ocidente persegue esforços de redução de emissões.

O plano chinês de promover o bambu como alternativa ao plástico é um passo importante na luta contra a poluição por plásticos e as mudanças climáticas. Se bem-sucedido, o plano pode ajudar a reduzir a dependência da China de plásticos derivados de petróleo e impulsionar o crescimento da indústria de bambu no país.

Com informações do Global Times, Xinhua e SMCP

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