Emater/RS-Ascar monitora ferrugem asiática na região de Santa Rosa

Inserida na proposta do Programa de Monitoramento da Ferrugem Asiática da Soja no RS – Programa Monitora Ferrugem RS, da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), a Emater/RS-Ascar instalou nestes primeiros dias de outubro pontos de monitoramento na região de Santa Rosa, onde na última safra foram cultivados mais de 750 mil hectares de soja. O Programa tem o objetivo de desenvolver uma ferramenta de suporte ao manejo da ferrugem asiática da soja nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul.

Para isso, é utilizada como estratégia metodológica a detecção da presença de esporos, associada às condições meteorológicas, para gerar mapas indicativos de predisposição da ocorrência da ferrugem asiática e auxiliar técnicos e produtores na tomada de decisão e adoção de medidas de manejo da doença.

Um dos coletores de esporos foi instalado em uma das áreas mais altas do interior do município de Santo Ângelo. O coletor permanecerá instalado por 22 semanas, até o final do ciclo da cultura da soja, monitorando a ocorrência de esporos, principalmente os trazidos pelas correntes de vento. “Estamos à disposição para orientar os agricultores e interessados sobre como acessar os dados no site da Emater, no ícone Programa Monitora Ferrugem RS, para, dessa forma, ter mais uma ferramenta para auxiliar na tomada de decisão da aplicação dos métodos de prevenção e controle”, afirma a chefe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Santo Ângelo, Márcia Dezen. Ele destaca também que os interessados podem se cadastrar para receber alertas de presença de esporos e os mapas de pré-disposição climática para a ocorrência de Ferrugem Asiática.

Diante da importância, o Programa é realizado em todas as regiões produtores do Estado, coordenado pela Seapi e Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com laboratórios privados, instituições de ensino e pesquisa.

Ao auxiliar com a tomada de decisão no momento inicial, o Programa também contribui com a diminuição do uso de fungicidas, dano ambiental e custo econômico das lavouras de soja. As informações obtidas no monitoramento de esporos são integradas ao Sistema de Modelagem Numérica de Tempo e de Clima Regional (Simagro-RS) e contribuem para com o desenvolvimento de políticas para o setor agropecuário.

O monitoramento permite ainda acompanhar o comportamento das variedades de soja cultivadas no RS e, assim, identificar eventuais “quebras” de resistência e subsidiar a pesquisa agropecuária sobre o manejo da doença.

Além de Santo Ângelo, foram implantados coletores de esporos em Santa Rosa, Tucunduva e Santo Antônio das Missões.

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