Operação Shamar realiza ações em todo o Estado no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher e feminicídio

Nesta segunda-feira (21), a Polícia Civil e a Brigada Militar iniciaram a Operação Shamar, no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher e crime de feminicídio. Ações preventivas, repressivas e educativas estão sendo desenvolvidas em todo o Estado.

Segundo a Diretora da Divisão de Proteção e Atendimento à Mulher do Departamento Estadual de Proteção à Grupos Vulneráveis (DPGV) e titular da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Porto Alegre, delegada de polícia Cristiane Machado Pires Ramos, os resultados já são bastante significativos desde o início das ações.

Durante este período, várias prisões foram realizadas. Em uma delas, em Porto Alegre, um homem foi preso preventivamente por suposta prática dos delitos de perseguição e injúria. Conforme relato da vítima, o suspeito teria ido até a residência da vítima para lhe ofender e lhe ameaçar de morte. Em outro momento, o indivíduo a teria seguido até o seu trabalho e tentado jogar o carro para cima dela. O preso já ostentava antecedentes policiais por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, perseguição e injúria, evidenciando a prática reiterada de condutas criminosas.

Em outro caso, um homem era investigado por lesão corporal contra sua ex-companheira. Em desfavor do indivíduo, também havia mandado de prisão definitiva por roubo. Durante as diligências, além da prisão realizada, foi encontrada uma arma de fogo calibre .32, sem registro, configurando, também, o flagrante por crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

A delegada ainda explica que durante a Operação Shamar, a Polícia Civil também está participando de ciclo de debates sobre Políticas Públicas e Direitos, com tema relativo ao enfrentamento à violência contra a mulher, bem como debates da audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com o tema “Os desafios e potencialidades da aplicação da Lei nº 11.340/2006 – Lei Maria da Penha após 17 anos de sanção”.

As ações prosseguirão até o dia 15 de setembro.

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