Inquérito conclui responsabilidade da Prefeitura de Passo de Torres no rompimento da ponte que ligava RS e SC

Nesta sexta-feira (4), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu o inquérito sobre o dramático rompimento da ponte pênsil que conectava as cidades de Torres, no Rio Grande do Sul, e Passo de Torres, em Santa Catarina. A investigação apontou para a responsabilidade da manutenção e conservação da ponte por parte da prefeitura catarinense.

A tragédia ocorreu em 20 de fevereiro, quando a estrutura que ligava os dois estados cedeu, resultando na queda de várias pessoas. Um dos trágicos resultados foi o falecimento de Brian Grandi, de 20 anos, que estava sobre a ponte no momento do colapso e veio a óbito ao cair no Rio Mampituba. Seu corpo foi recuperado quatro dias após o acidente, nas águas do mar em Santa Catarina.

De acordo com o inquérito, a deterioração da ponte e o excesso de pessoas que estavam atravessando a estrutura na madrugada do dia 20 foram fatores determinantes para o colapso. Um laudo técnico elaborado pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) revelou sinais de corrosão nos cabos responsáveis por sustentar a ponte.

Ao longo das investigações, a prefeitura de Passo de Torres afirmou que realizava manutenções preventivas regulares na ponte. No entanto, o município não respondeu às tentativas de contato do G1 até a última atualização desta reportagem.

O inquérito da polícia catarinense, por sua vez, não resultou em indiciamentos. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que não foram encontrados indícios de responsabilidade por parte do município gaúcho. A construção original da ponte foi conduzida pela prefeitura de São João do Sul, em Santa Catarina, quando Passo de Torres ainda era um distrito dessa cidade. Documentações como licitações, convênios e vistorias reforçam a responsabilidade da prefeitura catarinense.

O relatório final do inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário de Santa Catarina para avaliação e possível tomada de medidas legais. Enquanto isso, as comunidades afetadas continuam a lidar com as consequências trágicas desse evento, que reforça a importância da manutenção adequada de infraestruturas cruciais para a segurança pública.

Com informações do Portal G1 RS.

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