Madrasta de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá é solta em Tremembé

Nesta terça-feira, Anna Carolina Jatobá foi libertada após passar mais de 15 anos na prisão pelo envolvimento na morte de sua enteada, Isabella Nardoni, ocorrida em março de 2008, em São Paulo. A decisão judicial determinou que ela cumprirá o restante de sua pena em regime aberto. Enquanto isso, o pai de Isabella, Alexandre Nardoni, continua detido.

A Secretaria da Administração Penitenciária confirmou a informação, declarando que cumpriu a determinação judicial da 2ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté que concedeu a progressão de regime a Anna Carolina Jatobá. Em nota, a secretaria afirmou: “A reeducanda saiu nesta terça-feira, 20, às 19h45, da Penitenciária Feminina I de Tremembé.”

O advogado de Anna Carolina, Roberto Podval, ao ser procurado, declarou que a progressão de regime era esperada e juridicamente correta.

No caso que chocou o Brasil, Isabella Nardoni, de apenas 5 anos de idade, foi jogada da janela de um prédio por seu pai, Alexandre Nardoni, e sua madrasta, Anna Carolina Jatobá. Durante as investigações, eles alegaram a presença de um intruso no apartamento, porém, a perícia concluiu que não havia desconhecidos no local e apontou o pai e a madrasta como responsáveis pelo crime. Ambos foram condenados por homicídio doloso qualificado por motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima.

Após a tragédia, Anna Carolina Jatobá reconstruiu sua vida e, agora, com a progressão para o regime aberto, terá a oportunidade de recomeçar fora dos muros da prisão. Enquanto isso, a sociedade acompanha a evolução de Isabella Nardoni, por meio de simulações, imaginando como ela estaria aos 19 anos de idade.

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que avaliou o pedido de progressão de pena de Anna Carolina Jatobá para o regime aberto foi tomada no final de maio pela Quinta Turma. A defesa da madrasta recorreu ao STJ após a Justiça de São Paulo exigir a realização de um teste psicológico de Rorschach para embasar o pedido de progressão.

“Não importa que o crime seja horrendo. O que eu penso sobre o crime ou o que outros pensam, pouco importa. O que importa é o que a lei determina e é o que está sendo cumprido”, afirmou o ministro Messod Azulay Neto, relator do pedido, na ocasião.

Com informações do Portal Metropoles.

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