Denarc apreende nesta sexta, mais 30 celulares de presos, usados para extorquir e aplicar golpe dos nudes

O Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civi apreendeu 30 celulares em penitenciárias do estado no âmbito da ‘Operação Cantina’, que já prendeu 34 integrantes de uma organização criminosa no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas no interior de celas da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, Penitenciária Estadual de Porto Alegre e na Penitenciária Estadual de Sapucaia do Sul, onde já se encontravam cumprindo pena os principais executores das extorsões investigadas no âmbito da operação.

Coordenada pelo delegado Rafael Delvalhas Liedtke, com o apoio de Equipes da Superintendência de Serviços Penitenciários (SUSEPE), a ação resultou em 25 aparelhos apreendidos em duas celas da Penitenciária de Porto Alegre, onde cumpriam pena dois criminosos, de 27 e 22 anos.

Em Charqueadas , os agentes efetuaram o cumprimento de mandado de busca na cela da principal liderança de uma das facções mais atuantes do Rio Grande do Sul, não tendo, entretanto, sido localizados celulares.

Por fim, em Sapucaia, fora executado mandado de busca e de prisão preventiva na cela do traficante de 25 anos, tendo sido localizados 5 aparelhos celulares.

Entenda a Operação Cantina 

Policiais civis gaúchos e catarinenses deflagraram a ação, no início da semana, simultaneamente em Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, Viamão, Tramandaí, Imbé e nos bairros Ingleses e Carianos, em Florianópolis, Santa Catarina.

Segundo o apurado, um dos líderes da organização, que se trata de um dos braços de uma das facção gaúcha, já esteve preso em presídios da Capital, onde exerceu a função de cantineiro e fez diversos contatos com faccionados. Em liberdade, mas em razão desses contatos, o traficante arregimentou outros criminosos, geralmente presos, para ajudarem na prática do conhecido golpe dos nudes.

Através de redes sociais, grupo entrava em contato com homens de classe média-alta por meio de perfis falsos de mulheres jovens, para obter fotografias das vítimas nuas. A partir de então, as lideranças iniciavam uma série de extorsões.

 Segunda etapa do esquema era a receptação do produto das extorsões, por pessoas também aliciadas pela organização. Essas posteriormente pulverizavam o dinheiro entre laranjas, até que o montante voltasse para os responsáveis pelas extorsões. Ainda conforme a investigação, parte do lucro retroalimentava o tráfico de drogas e de armas.

De acordo com o delegado Rafael Liedtke, o grupo que foi desarticulado englobava traficantes da zonas Sul e Leste de Porto Alegre. Para o cometimento dos crimes, explicou o titular da 2ª Delegacia do Departamento de Investigações do Narcotráfico, uma facção com base no bairro Vila Jardim uniu-se com outra, oriunda da Viela 7, na Vila Cruzeiro do Sul.

Fonte: Rádio Guaíba

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