Ministro Alexandre de Moraes compara assédio eleitoral no ambiente de trabalho ao crime organizado

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, destacou a gravidade do assédio eleitoral no ambiente de trabalho, comparando-o ao crime organizado. Durante uma cerimônia realizada na terça-feira (16), para a assinatura de um acordo de cooperação técnica entre o TSE e o Ministério Público do Trabalho (MPT), Moraes ressaltou que essa prática constitui uma ameaça à democracia.

Moraes condenou a ação de “ameaçar as pessoas a votar em determinados candidatos sob pena de perder seu emprego, de não ter mais como subsistir e garantir a subsistência de sua família”. Ele enfatizou que esse tipo de abuso é uma forma de intimidação que se assemelha às táticas do crime organizado.

De acordo com o ministro, todas as regiões do país sofrem com o assédio eleitoral, assim como o trabalho escravo, que não é exclusivo de uma ou outra região. Embora o Sudeste apresente um maior número proporcional de eleitores, Moraes destacou que a prática ocorre em todo o país, independentemente do nível de desenvolvimento econômico da região.

Moraes enfatizou que o TSE não tolerará essa conduta nas eleições do próximo ano e que as empresas e pessoas envolvidas serão punidas. Para combater o assédio eleitoral, o acordo de cooperação técnica firmado entre o TSE e o MPT estabelece a troca de informações sobre irregularidades eleitorais. Além disso, prevê a elaboração de campanhas de conscientização e operações conjuntas de inspeção no enfrentamento desse tipo de assédio. Os órgãos também emitirão atos normativos para regular o combate ao assédio eleitoral no ambiente de trabalho.

Informações O Sul.

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