Laudo do IGP indica que ponte pênsil entre RS e SC rompeu por corrosão e que manutenção adequada poderia identificar o problema


Laudo técnico do Instituto-Geral de Perícias (IGP) indica que a corrosão nos cabos da ponte pênsil que conecta Torres (RS) e Passo de Torres (SC) foi determinante para a queda da estrutura em fevereiro deste ano. A queda da ponte causou a morte de Brian Grandi, de 20 anos, as informações são da RBS TV e do Portal G1.

O laudo, elaborado por três peritos engenheiros e com colaboração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), aponta que houve “indícios de que não houve manutenção nem inspeção visual adequadas”. O documento ainda ressalta que uma inspeção mais detalhada teria revelado o estado de oxidação antes do dano catastrófico.

A Polícia Civil de Santa Catarina avalia a documentação e não tem prazo para concluir a investigação. As prefeituras de Passo de Torres e Torres não quiseram se pronunciar sobre o laudo.

O laudo aponta ainda que grampos de fixação foram usados em desacordo com a norma legal e em número menor que o indicado, e que a região do rompimento seria uma área de acúmulo de água. A informação é importante porque a fabricante orienta, para ambientes encharcados, a primeira manutenção em 10 anos, e a ponte data de 1984.

Uma placa na entrada da ponte indicava capacidade máxima para 20 pessoas. O laudo ainda traz que, se fossem seguidas as medidas de segurança em conformidade com a legislação, a ponte poderia suportar quantidade maior de pessoas.

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