Homem com deficiência morre atropelado por carro que participava de racha no RS

Um idoso de 69 anos morreu atropelado enquanto atravessava uma avenida em Porto Alegre, no início da noite de terça-feira (3). Gelson da Silva tinha uma deficiência física e foi atingido por um carro que participava de um racha, de acordo com a Polícia Civil. A vítima não tinha as duas pernas e andava com as mãos. O motorista do carro foi preso, as informações são do G1 e da RBS TV.

O atropelamento aconteceu na Avenida Moab Caldas, no bairro Santa Tereza. Em nota, a EPTC (Empresa Pública de Transporte Circulação) informa que “vai reforçar as ações na região com apoio das forças de segurança para inibir esse tipo de crime de trânsito”. Leia a nota completa abaixo.

De acordo com o delegado Cesar Carrion, responsável pelas investigações, dois carros, um HB20 e um Voyage faziam um racha por volta das 18h30 quando na esquina com a Rua Neves, o HB20 atingiu a vítima.

“Um deficiente físico, que estava atravessando a rua naquele momento, infelizmente acabou falecendo em função do atropelamento”, diz.

Nas imagens é possível ver que o homem está atravessando a rua apoiado com as mãos quando é atingido pelo carro em alta velocidade. Veja vídeo acima.

Moradores da região conseguiram deter o motorista, que foi preso. “É um jovem de 22 anos que foi autuado pelo crime de direção perigosa e recolhido ao sistema carcerário. O Voyage fugiu do local e até esse momento a equipe da delegacia de trânsito está tentando localizar e identificar o motorista”.

Além da direção perigosa, a polícia deve investigar o caso como homicídio doloso.

“Até por dolo eventual , porque racha é proibido. A pessoa fazendo racha está correndo o risco a todo momento de danificar, atropelar, lesar ou matar qualquer pessoa que esteja andando na rua”, destaca o delegado.

Nota da EPTC

“Os agentes de trânsito mantém rondas no local para coibir excessos, orientar a circulação de pedestres e veículos e vai reforçar as ações na região, com apoio das forças de segurança, para inibir esse tipo de crime de trânsito.

A EPTC acompanha a investigação realizada pela polícia civil além de analisar as causas e medidas possíveis a serem adotadas para evitar acidentes, assim como é realizado em todas as ocorrências que resultam em óbito no trânsito da Capital.”

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