Retorno presencial obrigatório: saiba qual a situação das escolas da microrregião

Em decreto publicado no dia 29 de outubro, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul determinou o retorno presencial obrigatório das atividades das escolas públicas e privadas de todo o estado, ainda observando os protocolos de saúde e a elaboração de planos de contingência neste primeiro momento. O retorno ocorre nesta segunda-feira, 08 de novembro. Estudantes que, por alguma razão, não podem retornar à modalidade presencial de ensino, devem apresentar atestado justificando.

Os órgãos estaduais, além disso, emitiram notas de orientação aos pais, em casos de suspeita de contaminação por Covid-19, bem como reforçam a necessidade dos protocolos de segurança para o retorno seguro.

Nas escolas da microrregião de Veranópolis, composta, ainda, por Fagundes Varela, Cotiporã e Vila Flores, a situação também precisou ser aplicada. A maior parte delas já está com aulas presenciais para todos os alunos há alguns meses. A reportagem da Studio apurou a realidade das redes de ensino e as mudanças que ocorrem a partir do decreto. Confira a situação de cada município:

Cotiporã

Rede pública: O município publicou um decreto recepcionando e aderindo ao decreto estadual, ainda na sexta-feira, 05 de novembro. As escolas se adequaram com as medidas de distanciamento e regras de convivência para receber todos os alunos. O retorno é obrigatório para a educação básica, a partir da educação infantil. Os estudantes que estavam no ensino remoto também já se adequam à modalidade presencial, exceto nos casos em que o aluno tenha alguma situação que o impeça de retornar (comorbidades ou parentes com comorbidades), mediante comprovação médica.

Fagundes Varela

Rede pública: O município, segundo a Secretária de Educação, Aline Moreschi Vivan, já estava com aulas presenciais divididas em turno manhã e tarde. Os alunos frequentam os educandários observando todos os protocolos estabelecidos. Além disso, na rede estadual, no Colégio Estadual Ângelo Mônaco, o retorno se deu no início deste mês.

Veranópolis

Rede Pública: O decreto exigindo o retorno presencial obrigatório não representa muita mudança para a rede municipal. Para essa realidade, segundo a Secretária de Educação Izabel Cristina Durli Menin, a única mudança é a necessidade, diante do que o Decreto preconiza, de apresentar laudo médico para continuar em estudo domiciliar. O restante das escolas permanece com a mesma dinâmica definida há alguns meses, onde a maioria já se encontrava atendendo 100% dos alunos de forma presencial.

O Colégio São Luiz Gonzaga também precisou se adequar ao decreto. Nesta segunda-feira (08) a escola recebe os alunos para a volta às aulas. A diretora Elizabete de Quadros reforçou que todos os protocolos de saúde estão sendo seguidos e que os alunos que tem algum impeditivo de retornar devem entregar um atestado para a escola justificando a situação. Nesta primeira semana, os casos ainda estão sendo alinhados, mas com o decorrer dos dias o retorno deve ser alinhado.

O Campus Veranópolis do Instituto Federal é uma das instituições que não foram impactadas pelo decreto, uma vez que respondem à ordens de conselhos superiores próprios. O educandário permanece em aulas online, tendo enviado pedido para retorno presencial ainda no mês de novembro. O mesmo deve ser votado nos próximos dias, definindo o retorno dos alunos.

Rede privada: Como no caso da rede municipal, a maior parte das turmas já se encontrava no formato presencial.

Vila Flores

Rede pública: Desde o dia 02 de novembro, todos os alunos das escolas municipais retornaram às salas de aula, tanto na escola de educação infantil, quanto na de ensino fundamental, frequentando todos os dias. Na escola de educação infantil, o público atendido ainda é diferente: as turmas de maternal e berçário são atendidas apenas no turno da manhã, enquanto o pré e o jardim estão sendo atendidas no turno da tarde. O primeiro grupo de alunos deveria ser atendido em período integral, mas, em função do espaço físico da escola, essa situação não pôde ser viabilizada.

Já o Colégio Estadual Dosolina Boff teve seu retorno em 10 de maio, quando alguns alunos optaram por continuar no formato remoto. Em setembro, todos voltaram ao presencial. Apenas dois alunos da instituição permanecem de forma online, por situações pontuais particulares. A escola nunca trabalhou com revezamento, mas sempre respeitando todos os protocolos de distanciamento e higienização.

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