‘Não concordamos com a Lei promulgada pela Câmara de Vereadores sobre o Patrimônio Arquitetônico, Histórico, Artístico e Cultural’, afirma Prefeito de Veranópolis

Em entrevista a Studio na manhã desta terça-feira, 23 de novembro, o prefeito de Veranópolis, Waldemar De Carli, afirmou não concordar com a lei nº 67/2021, que dispõe sobre a proteção, preservação e promoção do Patrimônio Arquitetônico, Histórico, Artístico e Cultural de Veranópolis promulgada pela Câmara de Vereadores.

De acordo com o chefe do executivo, essa é uma lei feita para prédio público e bens particulares por adesão voluntária dos proprietários.

Segundo Waldemar pela Lei apresentada, os imóveis que se enquadrariam na proteção, preservação e promoção do Patrimônio Arquitetônico, Histórico, Artístico e Cultural de Veranópolis seriam: os prédios públicos Casa da Cultura e Casa Saretta, ambas tombadas, a casa da Dona Elda Dalla Coleta, Cemitério Municipal, Arcos de Acesso, Agência dos Correios e o Pórtico Monumento.

É um absurdo isso no meu entendimento, é uma lei totalmente capenga, uma lei incompleta que não se adéqua a nossa realidade de preservação do patrimônio histórico e cultural do município de Veranópolis.

O prefeito pontua que como gestor público precisa imprimir políticas públicas que favoreçam a comunidade. Coloca, também, que a Prefeitura foi notificada em fazer o projeto de preservação, onde as cidades são obrigadas a ter a preservação do seu patrimônio histórico e cultural, sendo elaborado um inventário com aporte científico realizado pela Universidade de Caxias do Sul.

Esse inventário daqui 30 anos vai ser o único documento se alguém quiser fazer uma retrospectiva do que era as casas de Veranópolis.

A Lei nº 67/2021, proposta pela Câmara de Vereadores, volta ao Executivo, onde o Prefeito afirma, em entrevista a Studio, que não irá assinar; a mesma volta a Câmara de Vereadores e pode ser assinada pelo presidente da Casa Legislativa.

Confira a entrevista na íntegra

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