Avanço: documentação para reforma do Colégio São Luiz Gonzaga está em análise

Grande preocupação da comunidade veranense, a situação estrutural do Colégio São Luiz Gonzaga segue sendo pauta de debates e busca por alternativas para melhorar as condições do educandário. No ano de 2018, parte da estrutura do prédio foi interditada, em função de bases estruturais estarem comprometidas e possivelmente virem a colocar a escola em risco.

Os tramites burocráticos da obra de reforma seguem correndo. Segundo o Coordenador da 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Alexandre Misturini, no final de junho de 2021 uma nova licitação foi aberta para empresas interessadas em realizar o serviço. Já no mês seguinte, em julho, a empresa vencedora foi selecionada, aceitando assumir a obra, passando para a etapa de entrega e análise de documentos.

É nesta fase que o processo está parado. No momento, os órgãos reguladores avaliam as condições da empresa e aguardam a publicação no Diário Oficial, para então concretizar os encaminhamentos para a disponibilidade de verbas, junto à Secretaria da Fazenda, e, posteriormente, início efetivo das obras. Ele destaca que as análises passam por três órgãos reguladores e, ainda, a secretaria de obras.

“No momento, a documentação está em análise, e demora bastante tempo para avaliar. Sendo extremamente otimista, se não houver nenhum problema na documentação da empresa, se o projeto for aprovado pela secretaria e se a verba for liberada, pode ser que a obra inicie em dezembro de 2021 ou início de 2022. Mas no ramo do setor público, tudo é muito incerto, nem saberíamos como proceder se tudo der certo, porque são raras as vezes que acontece”, comenta Alexandre, que expressou indignação com a demora do processo.

A realidade local

Boa parte da estrutura do Colégio São Luiz Gonzaga está interditada. Os alunos não tem acesso à espaços como a biblioteca e a sala de informática, que seriam de extrema importância nesse momento de retomada de atividades presenciais. Além disso, os pilares de sustentação do prédio estão comprometidos, o que impede o acesso à parte do segundo andar e à totalidade do terceiro.

Misturini contou à reportagem da Studio que na 16º CRE existem cerca de seis educandários em situações críticas, com grau de urgência nas reformas, grupo no qual se enquadra o Colégio São Luiz Gonzaga. “Em Bento Gonçalves tem uma escola com problemas nos muros, há muitas que necessitam de reformas nas redes elétricas e de encanamento, ainda mais na elétrica, agora que tem um número maior de eletrônicos com o Ensino a Distância, e tentamos atender essas demandas, mas tudo é muito demorado. Às vezes a burocracia é até maior que o valor da obra”. pontua.

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