Volta do horário de verão teria pouco efeito sobre crise hídrica, diz ONS

Um estudo do Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre a possível volta do horário de verão revelou que o retorno dessa medida ajudaria muito pouco o governo a enfrentar a crise hídrica. Porém, em tempos de escassez de chuva, nenhuma ajuda deve ser automaticamente descartada. O documento foi encaminhado ao Ministério de Minas e Energia, que encomendou o levantamento à ONS em meio a crise hídrica que vem exigindo uma série de medidas da gestão federal para evitar um possível apagão e racionamento de energia no país. Segundo uma fonte próxima às discussões, a volta do horário de verão daria uma diminuta contribuição para enfrentar as consequências energéticas da crise hídrica.

No entanto, essa ajuda contribuiria na operação do sistema elétrico com o chamado deslocamento do horário de ponto, o horário de maior consumo de energia. “Para o setor elétrico, a ajuda é pequena com a volta do horário de verão, mas é claro que não atrapalha”, disse a fonte em condição de sigilo. O horário de verão foi abolido pelo governo em 2019. O ministro de Minas Energia, Bento Albuquerque, foi procurado pela reportagem e confirmou que demandou o estudo ao ONS, mas disse que o governo ainda não tem uma posição definida sobre horário de verão. “Do ponto de vista da economia de energia não há necessidade de horário verão. Analisamos continuamente a operação do sistema para avaliar se alguma medida pode melhorar a governança, o que inclui o horário de verão”, disse o ministro. Os meses de setembro e outubro os mais críticos do período seco.

Informações Jovem Pan, foto Agência Brasil.

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