Caso de raiva em bovino é confirmado em Veranópolis
Nesta semana, a Inspetoria de Defesa Agropecuária de Veranópolis confirmou um caso de raiva em bovino na comunidade de Nossa Senhora da Pompéia. Em entrevista à Studio nesta sexta-feira (19), o veterinário Ivan Wetzel afirmou que esse caso já evoluiu e agora, quatro propriedades já tem suspeitas, sendo que cinco bovinos morreram além de um equino, deste, foi coletado material que foi enviado ao laboratório nessa quinta-feira (18).
Há cerca de um mês foi confirmado um caso de raiva em bovino em Nova Roma do Sul, próximo ao Rio da Prata, desde lá, a situação foi monitorada pela inspetoria. Agora, depois de mais de dez anos, Veranópolis voltou a registrar o vírus nos animais, por isso, a principal orientação aos proprietários de bovinos e equinos, principalmente, é realizar a vacinação em seus animais como forma de prevenção, já que não há tratamento para a raiva. Ivan salienta que animais de todas as localidades da cidade, como também da microrregião, como Vila Flores, Protásio Alves, Nova Prata, Fagundes Varela e Cotiporã, devem ser vacinados.
Refúgios dos morcegos não foram encontrados
Trata-se da raiva herbívora, transmitida pelo morcego hematófago, que mora em refúgios não habitados por presença humana, como cavernas, casas não habitadas e túneis de trem. Segundo Wetzel, em Veranópolis esses animais devem estar próximos à Nossa Senhora da Pompéia, porém já foram feitas vistorias e nada foi encontrado.
“O morcego hematófago transmite para o bovino e enquanto este animal está vivo, outro morcego morde ele e se alimenta, contaminando-se e transmitindo a raiva para outros animais”, destaca.
O veterinário tranquiliza a população, salientando que não é preciso ter nenhum medo em relação à saúde humana neste momento. A secretaria da Saúde também está monitorando a situação e por enquanto não programa a vacinação em cães e gatos. Entretanto, os proprietários, se desejarem, podem vacinar seus animais de estimação.
Diversos órgãos estão acompanhando os casos e seguirão monitorando e também vistoriando os possíveis refúgios. No caso de dúvidas, é possível contatar a inspetoria por meio do (54) 3441-1670, telefone e WhatsApp.
Assista a entrevista completa:
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