Proximidade da bandeira preta e aumento de ocupação dos leitos de UTI: para que cenário se encaminha a macrorregião da Serra?

Neste momento a macrorregião da Serra encontra-se com 88,7% dos leitos de UTI ocupados, ou seja, dos 284 disponíveis, 252 estão sendo utilizados. Além disso, dados da última semana apontaram que, em cerca de sete dias, o número de leitos livres caiu em mais de 25% na região. A UTI, por sua vez, é um dos fatores que mais é levado em conta quando o assunto é classificações em bandeiras pelo governo estadual. Assim, a macrorregião, na última atualização, fechou seus indicadores em 2,49, sendo que, em 2,5, a localidade já teria sido classificada em bandeira preta.

Os números são um alerta, o qual é reforçado pela Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (AMESNE). Na última semana, a Serra foi classificada em bandeira vermelha e a associação não encaminhou recurso. Além disso, o presidente da entidade, José Carlos Breda, em entrevista ao jornal O Pioneiro, afirmou que “se fizermos as ações que estamos recomendando, vamos passar Natal e Ano Novo em bandeira vermelha. Se descuidarmos, vamos passar em bandeira preta. Mais três leitos de UTI ocupados e estaríamos na preta”. Ou seja, os dados apontam o pior momento da pandemia, com maiores índices até o momento. A situação encontra-se como muito mais que um alerta, mas sim, uma sinalização clara de que é hora, mais do que nunca, de prevenção da doença.

Marijane Paeze, integrante do comitê regional, aponta as projeções de futuro para a localidade. Ela afirma que a região veio subindo, com constância, nos indicadores, até um patamar que nunca tinha chegado até então: o limite. Agora, crê que os dados irão se estabilizar nesses altos índices, mas, posteriormente, deverão esboçar uma queda. Queda esta que dependerá da comunidade como um todo. As medidas de prevenção, o uso de máscara e o distanciamento seguem sendo essenciais para barrar o avanço da pandemia.

Outro ponto a ser destacado, porém, é que os leitos de UTI não são, exclusivamente para casos Covid-19 e o aumento, segundo a integrante, deve-se a outras situações também, como cirurgias.

A AMESNE segue com reuniões, principalmente ao longo desta semana, para discutir maneiras de impedir a ascensão da doença e reforçar o sistema de saúde.

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