Pico do coronavírus deve ser entre junho e julho no Rio Grande do Sul, diz boletim do Ministério da Saúde

Os meses de junho e julho devem registrar o pico de casos confirmados da Covid-19 no Rio Grande do Sul, de acordo com o Ministério da Saúde. A chegada do inverno é a principal motivação para estimativa.
A informação foi divulgada em boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado na sexta-feira (03). A pasta do governo federal avalia o risco da pandemia no País como “muito alto”.
O Rio Grande do Sul registra 418 casos confirmados do coronavírus, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. O sétimo óbito em decorrência da doença no Estado foi divulgado na noite deste sábado (04).
Boletim avalia que a doença afeta, principalmente, cidades com maior densidade demográfica, ou seja, onde a população é superior a superfície do território. Dessa forma, gerando maiores aglomerações, principalmente nos períodos de temperaturas baixas.
“As aglomerações decorrentes do período mais frio [outono-inverno] no sul e sudeste do país exigem uma maior atenção e ampliação de leitos e estrutura de suporte ventilatório. A capacidade laboratorial do Brasil ainda é insuficiente para dar resposta a essa fase da epidemia”, pontua o documento.
Ministério reforça que o distanciamento social ainda é “o único instrumento de controle da doença disponível no momento”. O governo do Rio Grande do Sul decretou situação de calamidade pública, devido ao coronavírus, em 19 de março, e segundo o Ministério da Saúde, a medida deve ser mantida.