O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não adotar o horário de verão neste ano. A decisão foi tomada após recomendação de técnicos do Ministério de Minas e Energia (MME), que avaliaram que a medida não é necessária.
Os dados do MME apontam que o planejamento do setor elétrico está robusto, garantindo o fornecimento de energia. Além disso, não há evidências de que o horário de verão contribua para a redução do consumo de energia.
A medida foi extinta em 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na época, Bolsonaro alegou que estudos teriam mostrado que o horário de verão não era mais eficaz na redução do consumo de energia.
Em 2022, Lula fez uma enquete no Twitter sobre o tema. A enquete teve mais de 2,3 milhões de votos, com 66,2% dos participantes favoráveis ao retorno do horário de verão. No entanto, a assessoria do então presidente eleito esclareceu que a enquete seria apenas um indicativo.
O horário de verão estabelecia que os relógios fossem adiantados em uma hora entre os meses de outubro e fevereiro. A medida buscava aproveitar a luz natural do sol por mais tempo, o que poderia contribuir para a redução do consumo de energia.
Resumo
- O governo Lula decidiu não adotar o horário de verão em 2023.
- A decisão foi tomada após recomendação de técnicos do MME, que avaliaram que a medida não é necessária.
- Os dados do MME apontam que o planejamento do setor elétrico está robusto e que não há evidências de que o horário de verão contribua para a redução do consumo de energia.
- A medida foi extinta em 2019 e Lula havia feito uma enquete no Twitter sobre o tema em 2022, com resultado favorável ao retorno do horário de verão.
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