Monitora de escola infantil é afastada após suspeita de maus-tratos contra aluno de 2 anos, no RS

A Prefeitura de General Câmara, localizada a 81 km de Porto Alegre, tomou a decisão de afastar preventivamente uma monitora da Escola de Educação Infantil Norberto Fagundes Ribeiro, após suspeitas de maus-tratos a um aluno de apenas 2 anos de idade. Um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi imediatamente instaurado para investigar o caso.

De acordo com Helton Barreto, prefeito da cidade, a denúncia surgiu quando outra monitora que compartilhava a mesma sala de aula relatou ter testemunhado a colega em questão amarrando a criança a uma cadeira. A segurança das salas de aula é garantida por meio de câmeras de vigilância, e as imagens revelaram a chocante situação de maus-tratos, conforme relatado pelo prefeito.

Para preservar a integridade do processo investigativo, a Secretaria Municipal de Educação decidiu, seguindo a orientação da procuradoria jurídica do município, não liberar as imagens ao público até a conclusão do PAD, que poderá se estender ao longo de até 90 dias.

Embora as imagens ainda não tenham sido divulgadas, o prefeito Barreto compartilhou detalhes do conteúdo, descrevendo o momento em que a monitora teria amarrado a criança à cadeira utilizando uma espécie de corda. A situação se destaca ainda mais pelo fato de que a ação teria sido dirigida apenas a esse aluno específico. A monitora, no entanto, não apresentou uma explicação satisfatória para sua conduta.

A funcionária em questão é uma servidora pública que ingressou no quadro da prefeitura como atendente de escola, após aprovação em concurso público, há aproximadamente quatro meses. Enquanto estiver afastada durante a investigação, ela continuará recebendo seu salário, uma vez que ainda está no período de estágio probatório.

Durante o decorrer do Procedimento Administrativo Disciplinar, a monitora terá a oportunidade de apresentar sua versão dos eventos. Caso a comissão responsável pelas apurações conclua que houve de fato maus-tratos, a monitora poderá ser exonerada do cargo.

Os pais da criança foram prontamente informados sobre o incidente. A criança permanece matriculada na instituição de ensino e continua frequentando as aulas normalmente.

Até a manhã desta quarta-feira (23), o caso não havia sido registrado em uma delegacia de polícia, mas as autoridades locais estão atentas ao desenvolvimento da situação.

Com informações do Portal G1.

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