Polícia Civil investiga venda de cigarros eletrônicos com princípio ativo da maconha no RS

Autoridades alertam para o uso problemático de cigarros eletrônicos entre jovens, incluindo a utilização de essências de maconha. Delegado destaca que fumar o cigarro eletrônico não é um crime, mas a venda de produtos com o princípio ativo THC configura tráfico de drogas.

A venda de essências de cigarros eletrônicos contendo o princípio ativo THC, presente na maconha, é proibida em diversas cidades, incluindo Passo Fundo, conforme destacado pelo delegado Diogo Ferreira, responsável pela Draco, em entrevista à Rádio Uirapuru.

O delegado explica que a comercialização desses produtos configura crime de tráfico de drogas e pode resultar em acusações de contrabando. A pena para esse delito varia de dois a cinco anos de prisão e pode ser agravada caso seja comprovada a presença do princípio ativo da maconha nos produtos.

Diante dessa situação, a Polícia Civil realizou apreensões de materiais suspeitos de conter o princípio ativo da maconha e os encaminhou para perícia. Aguardam-se os resultados das análises. O delegado Ferreira ressalta que as investigações estão em andamento para identificar locais e pessoas envolvidas na comercialização desses produtos ilícitos, e prisões podem ocorrer em breve.

É importante conscientizar sobre os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos com substâncias ilegais, especialmente entre os jovens, e combater o comércio ilegal desses produtos.

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