Ministro diz que governo não trabalha com a hipótese de racionamento de energia no País

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a reforçar nesta quarta-feira (23) que o governo federal não trabalha com a hipótese de fazer um racionamento de energia elétrica para enfrentar a crise hídrica.

A declaração foi dada durante uma audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Albuquerque também falou sobre as bandeiras tarifárias – taxa extra cobrada na conta de luz quando há um aumento do custo de geração de energia.

Ele confirmou que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deve anunciar o reajuste das bandeiras na próxima semana. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, já adiantou que o aumento será superior a 20% no caso da bandeira vermelha patamar 2, a mais cara do sistema. Atualmente, ela significa uma cobrança adicional de R$ 6,24 para cada 100 kWh de energia consumidos.

Albuquerque explicou que o acionamento das usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia neste ano, diante da crise hídrica, terá um custo, e esse valor terá que ser pago pelos consumidores, por meio do reajuste das bandeiras.

Ele negou que o reajuste seja um “racionamento de energia por preço”, tese levantada por alguns especialistas e citada na audiência na Câmara. “Fonte termelétrica é mais cara, leva a custo maior. Então, o reajuste das bandeiras não é uma forma de racionamento por preço, esse preço vai ter que ser pago”, afirmou.

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