Cerca de 65,6% dos idosos com 69 anos receberam a 2ª dose da vacina contra a covid-19

Na manhã desta quarta-feira, dia 12, ocorreu a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 para essa faixa etária

Na manhã desta quarta-feira, dia 12 de maio, ocorreu a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 para idosos com 69 anos, que receberam o primeiro imunizante no dia 26 de março. Por falta de doses, a vacinação que já está atrasada para esse grupo de longevos, teve que ser novamente interrompida. O município precisava imunizar 250 senhores e senhoras, porém, apenas 164 doses estiveram disponíveis. O número de pessoas que conseguiram finalizar seu esquema vacinal representa 65,6% dos que deveriam ter alcançado esse objetivo.

Além disso, segundo a Secretaria de Saúde, os frascos que possuem, em tese, dez doses da vacina, estavam “rendendo” apenas oito. Com isso, ao invés de 180, como projetado, a cidade teve disponível 164 imunizantes.

Idosos se dirigiram cedo nesta manhã para os Postos de Saúde. Segundo relatos da equipe de enfermagem, haviam longevos desde às 03h na fila, aguardando pela sua dose. Por conta da grande demanda, a vacinação começou já às 06h, diferentemente do horário programado, que era às 08h. Por volta das 08h, as senhas já deixaram de ser distribuídas no Posto de Saúde Central, por conta da falta de doses.

A falta de doses é decorrente do envio insuficiente por parte do Ministério da Saúde aos estados e municípios. Ao total, cerca de 1.000 veranenses, com idade inferior a 69 anos, esperam pela finalização de seu esquema vacinal. No dia de hoje, apesar de já ter ocorrido um movimento de volta de aplicação, ainda foi incipiente.

A situação, igualmente, é observada em toda a microrregião. Ao total, entre Veranópolis, Fagundes Varela, Cotiporã e Vila Flores1.386 pessoas aguardam pela segunda dose. Somando os imunizantes vindos na 16ª remessa e os que deverão chegar com a 18ª, apenas 260 doses foram encaminhadas no mês de maio. Esse quantitativo contempla apenas cerca de 19% dos que necessitam da vacina.

Diante do contexto, a eficiência do esquema vacinal é colocada em questão. A vigilância epidemiológica da cidade, porém, afirma que apesar do ideal ser a realização da aplicação da segunda dose após 28 dias da primeira, as recomendações do Estado apontam a possibilidade de disponibilização a qualquer momento, sem prejuízos de imunização.

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