Rompimento de barragem em Cidreira ameaça ecossistema e pesca local

O rompimento da barragem da Lagoa da Fortaleza, ocorrido na última quinta-feira, 28 de novembro, em Cidreira, desencadeou uma crise ambiental com potencial impacto direto na pesca local. A liberação de um grande volume de água doce alterou a salinidade das lagoas Manuel Nunes e das Custódias, em Tramandaí, afetando espécies marinhas como o camarão, cuja temporada de captura está próxima.

A estrutura, construída em 1997 para amenizar os efeitos das estiagens na região, desempenha um papel estratégico no controle hídrico entre Cidreira e Balneário Pinhal. Apesar disso, por estar localizada em uma propriedade privada, o manejo em situações extremas é limitado, o que contribuiu para o agravamento da situação. O evento evidencia a necessidade de um planejamento hídrico mais robusto para evitar futuras rupturas.

Autoridades locais já haviam discutido a fragilidade da barragem em setembro, durante uma reunião em Porto Alegre com o vice-governador Gabriel Souza. A ruptura recente reforça a urgência dessas medidas, alertando para os riscos ambientais e econômicos que envolvem a pesca e outras atividades na região. A Prefeitura de Cidreira, com apoio de Balneário Pinhal, mobilizou-se imediatamente para conter os danos, iniciando obras emergenciais com uso de pedras e cascalho.

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