Professora morre após mordida de morcego em sala de aula nos EUA

A trágica morte de uma professora nos Estados Unidos acendeu o alerta sobre os riscos de contato com animais silvestres. Leah Seneng, de 60 anos, foi mordida por um morcego em uma sala de aula na Califórnia e, um mês depois, não resistiu à raiva. A docente encontrou o animal em 14 de outubro e tentou retirá-lo do local, momento em que foi atacada.

Segundo relatos, a professora continuou sua rotina de aulas, sem suspeitar da gravidade do incidente. Porém, semanas após o contato, começou a apresentar sintomas da doença. Levando ao hospital pela filha, Leah foi submetida a coma induzido na tentativa de salvar sua vida, mas faleceu em 22 de novembro.

A vacina contra a raiva, altamente eficaz se aplicada em até 48 horas após a exposição, não foi administrada no caso de Leah, o que reforça a importância de procurar ajuda médica imediata após incidentes com animais silvestres. Conforme o portal Daily Mail, os Estados Unidos registram menos de 10 casos de raiva por ano, destacando a raridade da infecção.

Amigos da professora descreveram-na como alguém que tentou proteger o morcego, acreditando que ele estivesse morto. O animal, no entanto, reagiu ao ser tocado, levando ao trágico desfecho. A história é um lembrete de que o manejo de animais deve ser feito com precaução e, idealmente, por especialistas.

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