Três pessoas seguem desaparecidas um ano após enchente devastadora no Vale do Taquari

52 vidas foram perdidas na primeira grande catástrofe climática que atingiu a região

Um ano após a tragédia climática que assolou o Vale do Taquari, três pessoas continuam desaparecidas, conforme dados do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e do Departamento Médico-Legal (DML) de Lajeado. A enchente de setembro de 2023 deixou uma marca profunda na região, com 52 mortos confirmados até o momento. Entre as vítimas ainda não localizadas estão Deoclydes José Zilio e Beatriz Maria Pietta, de Muçum, e Alexandre Eduardo Macedo de Assis, de Arroio do Meio.

O Departamento Médico-Legal também segue com um cadáver não identificado, o que mantém a busca por respostas para as famílias afetadas. A enchente atingiu com mais força as cidades de Muçum e Roca Sales, locais que registraram o maior número de mortos. Quase 40 vítimas fatais foram contabilizadas apenas nesses dois municípios, o que evidencia a gravidade do desastre.

O cenário atual relembra a catástrofe de maio de 2024, quando outra enchente atingiu a região. Até o momento, 49 mortes foram confirmadas e 16 pessoas ainda estão desaparecidas, trazendo à tona a vulnerabilidade das áreas afetadas. As autoridades seguem com esforços contínuos para encontrar as pessoas desaparecidas e prestar suporte às famílias.

Mesmo após um ano, a tragédia ainda reverbera nas comunidades, que lutam para se recuperar das perdas materiais e humanas. A solidariedade entre os moradores e o trabalho incansável das equipes de resgate têm sido fundamentais para ajudar a reconstruir o Vale do Taquari e manter viva a esperança de localizar os desaparecidos.

Com informações da Rádio Independente.

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