O Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) da UFRGS ampliou a relação de informações divulgadas no mapa interativo de inundações de Porto Alegre. O Mapa apresenta a estimativa de inundação nas enchentes em curso, a infraestrutura do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) e das comportas, mas também traz informações importantes, como abrigos provisórios e unidades de saúde e de assistência social. Nesta atualização, foi acrescentada uma camada de áreas de abastecimento (subsistemas) do DMAE: Ilha da Pintada, São João, Menino Deus, Moinhos de Vento, Tristeza e Belém Novo. Reforçando que informações sobre abastecimento de água devem ser consultadas junto à Prefeitura de Porto Alegre.
O Mapa também compara os cenários de inundação com o ocorrido no ano de 1941, quando o nível do Guaíba atingiu 476 centímetros. Há cenários entre 500 cm e 600 cm. Como é interativo, é possível escolher entre as diversas camadas de exibição de dados. Novas atualizações podem ser promovidas, de acordo com as necessidades. Os organizadores explicam que para o mapeamento de áreas potencialmente inundadas foi considerada a ausência de proteção (como muro, diques, casas de bombas etc). O editor do Mapa é o engenheiro ambiental e doutorando em hidrologia Iporã Possantti.
Segundo Possantti, diante da desativação da Casa de Bombas 16, é importante que as pessoas verifiquem o Mapa Interativo que traz desde o dia 2 de maio as projeções do cenário de inundação para 5.5 metros. “O Mapa traz um retrato das projeções que viemos fazendo sobre o que pode acontecer caso o sistema vá entrando em colapso, que é o que vem se materializando no decorrer dos dias, em especial sobre o que vimos na Zona Norte de Porto Alegre”, salienta ele.
A medição atual do Guaíba é de 5.3 metros, por isso é fundamental que as pessoas observem as projeções do Mapa Interativo e verifiquem as áreas de risco de inundações. O Mapa é atualizado a medida que novas informações chegam, não sendo em tempo real.
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