Uma microexplosão atmosférica atingiu a cidade de Santa Cruz do Sul durante a forte tempestade que assolou a região no sábado (27). O fenômeno, caracterizado por rajadas de vento extremamente intensas e localizadas, causou diversos estragos na cidade, incluindo destelhamento de casas, queda de árvores e postes, e deixou ao menos 250 residências impactadas.
Uma microexplosão atmosférica é um evento meteorológico de curta duração, mas com grande impacto, que ocorre sob tempestades severas. É causada por uma corrente descendente de ar frio e denso que se origina dentro da tempestade e atinge o solo com grande velocidade. Essa corrente de ar pode gerar rajadas de vento que ultrapassam 100 km/h, causando danos semelhantes aos de um tornado.
A microexplosão que atingiu Santa Cruz do Sul foi provocada pelo avanço de uma frente fria sobre o Rio Grande do Sul, que se encontrou com uma massa de ar quente na região. Essa combinação gerou a formação de uma célula de tempestade sobre o Vale do Rio Pardo, que produziu chuva forte, granizo e rajadas de vento intensas.
A força da microexplosão causou estragos em diversos pontos da cidade, principalmente nos bairros Belvedere e Linha João Alves. Segundo a prefeitura, ao menos 250 casas foram destelhadas e precisaram de reparos. Um mutirão foi realizado no domingo (28) para cadastrar as famílias afetadas e distribuir telhas e lonas.
A partir desta segunda-feira (29), a prefeitura, em conjunto com a Defesa Civil, continuará a prestar assistência aos atingidos. As famílias que ainda não se cadastraram podem procurar a Secretaria de Desenvolvimento Social na EMEF Frederico Assmann (Rua Lindolfo Grawunder, 335) ou no Ginásio da EMEI Margarida Aurora (Rua Arlindo Kothe, 98), a partir das 8h. Equipes do município também estão disponíveis para auxiliar no conserto dos telhados.
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