Uma mulher deu entrada em um hospital de Porto Alegre (RS) em trabalho de parto, em junho de 2021. Devido à ausência de leitos, ela foi transferida para outro hospital, onde seu marido não foi autorizado a acompanhá-la. A mulher também alegou que seus pedidos por medicação analgésica foram negados.
Em sua defesa, o hospital alegou que o tratamento médico foi adequado e satisfatório.
A juíza responsável pelo caso entendeu que a mulher foi vítima de violência obstétrica. Ela destacou que a presença do marido no momento do parto é um direito da mulher, e que a negativa de analgesia também constitui violência.
A juíza condenou o hospital ao pagamento de R$ 50 mil à mulher por danos morais.
A sentença ainda cabe recurso.
Os nomes dos envolvidos foram omitidos para preservar a privacidade das partes.
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