A General Motors (GM) anunciou, neste sábado (21), a demissão de funcionários de fábricas em três cidades paulistas: São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Os contratos de trabalho foram interrompidos por telegramas enviados para as casas dos trabalhadores.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos convocou uma assembleia emergencial para este domingo (22), às 10h, na sede da entidade, para discutir a situação.
GM alega queda nas vendas
Em comunicado, a GM afirmou que a decisão foi tomada devido à “queda nas vendas e nas exportações”. A montadora também disse que “entendeu o impacto que essa decisão pode ter na vida das pessoas, mas a adequação é necessária”.
Sindicato contesta
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos contesta a alegação da GM. “A montadora não pode falar de crise ao ter acumulado US$ 2 bilhões de lucro globalmente no primeiro trimestre de 2023”, diz o comunicado da entidade.
O sindicato também afirma que a GM não consultou o sindicato antes de tomar a decisão de demitir os trabalhadores. “Nenhuma empresa pode fazer demissões coletivas sem prévia negociação com sindicatos no Brasil”, diz o comunicado.
Cerca de 1,2 mil funcionários de São José dos Campos estavam com contratos suspensos
Cerca de 1,2 mil funcionários da GM em São José dos Campos estavam com contratos suspensos desde 3 de julho, quando a montadora anunciou um lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho). No total, a GM tinha 4 mil funcionários na cidade. Em São Caetano e em Mogi das Cruzes, somam-se mais 7 mil trabalhadores.
Com informações do Portal Metropoles.
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