A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), braço de pesquisa para o câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), lançou recentemente sua lista atualizada de alimentos e substâncias cancerígenas. A cada ano, a IARC identifica novos compostos, alimentos, remédios, agrotóxicos e atividades humanas que apresentam potencial para causar câncer.
Entre os produtos destacados na extensa lista estão alimentos populares, como carne processada e álcool. O adoçante aspartame, frequentemente presente em refrigerantes do tipo zero ou diet, também teve sua classificação alterada, sendo considerado um produto “possivelmente cancerígeno para humanos”. No entanto, é importante ressaltar que a decisão da IARC, baseada em revisões de estudos científicos, ainda não foi oficializada.
Desde 2018, a OMS considera o consumo de carne processada como um potencial risco para o câncer de estômago e câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino. Itens como salsicha, linguiça, bacon, presunto, salame, mortadela e peito de peru são exemplos comuns encontrados nos supermercados que se enquadram nessa categoria.
Bebidas alcoólicas também são listadas como agentes cancerígenos amplamente disponíveis, sendo que esse risco já foi oficialmente confirmado desde 2012. Além dos problemas hepáticos e da dependência química associados ao consumo de álcool, ele também está relacionado a um maior risco de cânceres na boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino e mama.
É fundamental que as pessoas estejam conscientes dessas descobertas e considerem fazer escolhas saudáveis em relação à alimentação e ao consumo de bebidas alcoólicas, levando em conta as recomendações da OMS e consultando profissionais de saúde para orientação específica em cada caso. A prevenção e a adoção de um estilo de vida saudável continuam sendo fatores-chave na redução do risco de desenvolvimento do câncer.
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