Polícia Civil realiza operação contra criminosos que se passavam por policiais para aplicar golpes no RS

A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1° DECOR), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR), deflagrou a 3ª Fase da Operação Crédito 1 Segundo, que visa desarticular um grupo criminoso que coage as vitimas por meio de contatos via WhatsApp, utilizando-se de dados processuais, fazendo-se passar por Delegados de Polícia, a fim de que fossem feitas transferências bancárias de valores para as contas dos criminosos.

Nesta manhã de sexta-feira (16), foram cumpridas 04 (quatro) ordens judiciais, dentre mandados de busca e apreensão e cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão, no município de Bento Gonçalves precisamente na residência de investigada e na Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves.

A presente investigação apura o delito de Coação no Curso do Processo, relacionada às investigações que desarticularam grupo especializado em delitos de Estelionato Majorado em face do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – Banrisul e de Estelionato Simples em face de diversas vítimas em vários municípios gaúchos, em sua maioria nas regiões da Serra, Sul e do Litoral, além da Capital.

A primeira e a segunda fases da Operação Crédito 1 Segundo foram desencadeadas nos meses de janeiro e abril do corrente ano e culminaram na decretação da prisão preventiva de 06 (seis) investigados, na expedição de 05 (cinco) Medidas Cautelares Diversas da Prisão, no cumprimento de 10 (dez) Mandados de Busca e Apreensão e na apreensão de 01 (um) veículo importado com valor aproximado de 180 mil reais.

Os prejuízos causados ao Banrisul e às vitimas particulares, considerando apenas os casos identificados nas investigações, podendo haver ainda outros a serem descortinados, montaram aproximadamente meio milhão de reals.

Durante as buscas efetuadas na casa prisional, foram apreendidos dois celulares e dois carregadores, os quais se encontravam surpreendentemente enterrados em vasos, sob plantas de pequeno porte, situados no Setor Administrativo da casa prisional.

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