Governo Federal optará por taxar encomendas de até 50 dólares a pessoas físicas para arrecadar R$ 8 bilhões

O governo Lula (PT) precisa criar novas fontes de receita para sustentar o novo arcabouço fiscal e atender às demandas de empresários que pedem o fim da isenção do Imposto de Importação. Para isso, optou por taxar encomendas de até 50 dólares a pessoas físicas.

Recentemente, um grupo de empresários enviou um documento à cúpula do governo reivindicando alguma ação para evitar que empresas de comércio eletrônico, como Shopee, AliExpress e Shein, continuem gozando do privilégio fiscal. Essas varejistas asiáticas representam uma parte considerável do mercado brasileiro e praticam preços muito atraentes, o que poderia caracterizar concorrência desleal no Brasil.

Segundo um interlocutor do Ministério da Fazenda, a isenção do Imposto de Importação vem sendo utilizada de forma ilícita por empresas do varejo eletrônico, que inserem pessoas físicas como remetentes para burlar a fiscalização.

Fernando Haddad afirmou que a projeção é de arrecadar até R$ 8 bilhões com a taxação das plataformas de varejo internacionais que, atualmente, conseguem burlar o fisco. A medida, portanto, tem como objetivo garantir uma concorrência mais justa no mercado brasileiro e aumentar a arrecadação do governo para manter o novo arcabouço fiscal.

Receba as notícias da Studio via WhatsApp

Receba as notícias da Studio via Telegram

A Rádio Studio não se responsabiliza pelo uso indevido dos comentários para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade desse as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causadas ou não por este uso inadequado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Podemos exibir anúncios para você?

Parece que você está usando um bloqueador. A exibição de conteúdo publicitário contribui para fazer a informação chegar a você, de forma fácil e gratuita. Por favor, libere a exibição de anúncios para liberar a visualização da notícia.