Delegada contesta versão de que motorista não sabia que estava arrastando cadela em Arvorezinha: “deixou agonizando”

A versão do motorista que arrastou o uma cadela por via pública ao meio dia dessa segunda-feira, em Arvorezinha, é contestada pela investigação da Polícia Civil, que pediu a prisão do suspeito.

O homem alega que amarrou o animal para dar comida e esqueceu de desamarrá-lo, o que é rechaçado no entendimento da delegada Fabiana Bitencourt. “Não acreditamos nessa versão, pois quando fomos até a casa dele, o animal estava dentro do veiculo agonizando, possivelmente deixado para morrer”, atesta a delegada. “Se não tivéssemos chegado no local e prestado socorro, o animal teria morrido”, afirma.

Por enquanto, não há informações sobre possíveis motivações. Câmeras de vigilância flagraram a cena que chocou a região. Logo depois de verem o ocorrido, moradores chamaram a Polícia Civil, que foi até o local para resgatar o animal. A delegada deu ordem de prisão em flagrante para o homem por maus tratos contra animais, crime grave e sem pagamento de fiança.

Animal vai sobreviver

A cadela foi levada com urgência para atendimento veterinário com graves queimaduras pelo corpo e muitos ferimentos. A informação da manhã desta terça-feira é que o animal está bem, e que não precisará de sonda. Ele fica em guarda provisória ate definição da Justiça.

Informações Agora no Vale.

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